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A oficina propõe uma imersão prática e reflexiva no universo do roteiro documental, de seus conceitos fundamentais até suas experimentações de linguagem e modos de construção narrativa. Mais do que técnicas de formatação, a proposta é pensar o roteiro como um espaço para dialogar com a realidade, sem perder o olhar criativo para lidar com o inesperado. A oficina combina exposição teórica, análise de trechos de filmes e atividades práticas de escrita.

Henrique Amud é um produtor, roteirista e gerente de festivais nascido em Manaus/AM e formado em Roteiro Cinematográfico pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ e em Cinema pela Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro/RJ. É sócio da produtora amazonense duplofilme, ao lado de Ricardo Manjaro e Álex Jansen.

Dirigiu, escreveu e produziu os curta-metragens “Atordoado, Eu Permaneço Atento” (2020) e “Atentado ao Monegasco” (2024), junto com Lucas H. Rossi dos Santos, e produziu o curta “Cercanias/Gatos” (2021), de Sérgio Andrade, além do longa documental “Itacoatiaras” (2025), de Sérgio Andrade e Patricia Goùvea. Foi roteirista do documentário “Como Você Me Vê?” (2018), de Felipe Bond, e curta de ficção “Controle” (2023), de Ricardo Manjaro, além de fazer parte da equipe de roteiro e pesquisa do longa-metragem documental “Othelo, O Grande” (2024), de Lucas H. Rossi dos Santos.

Somente pessoas maiores de 16 anos podem se inscrever!

++ PARA QUEM É:

O curso é destinado a pessoas iniciantes, estudantes e curiosos interessados em figurino para cinema e TV. É ideal para quem deseja explorar a criação de figurinos como linguagem visual e narrativa, mesmo sem ter experiência prévia na área.

++ OBJETIVO:

Capacitar os participantes para a concepção, desenvolvimento e execução de figurinos para produções audiovisuais, como curtas, longas-metragens e documentários, abordando aspectos estéticos, simbólicos e técnicos da criação de figurinos.

++ CURSO:

O curso irá abordar todo o processo de elaboração do figurino para cinema e séries, desde a primeira leitura do roteiro, o despertar de um olhar artístico, a criação de personagens, o diálogo com a direção de arte, até a decupagem e execução dos figurinos de elenco e também de figuração. As aulas irão percorrer cada etapa do trabalho do departamento de Figurino em uma obra audiovisual: a chegada no projeto, passando pelo processo criativo, a pré-produção, a filmagem, até a desprodução. Dessa forma, o curso pretende oferecer as ferramentas necessárias para que cada participante tenha mais recursos para criar seu próprio repertório.

Anália Nogueira atua com Direção de Arte e Figurino há 15 anos. Assinou o Figurino do curta-metragem O Barco e o Rio, premiado no Festival de Gramado. Assina a Direçao de Arte da série “Transviar” e do longa “Pranto Lunar”. Foi primeira assistente de arte nos longas “A Febre” e “Rio do Desejo”. Foi assistente de figurino de filmes como “Carro Rei”,  “Vitória”, “O Miolo da Estória”, “Lispectorante”, “Uma Mulher SemFiltro”, e das séries “Aruanas”, “DOM”, “Vizinhos”, “Pedaço de Mim”, “Rensga Hitz”, “Cangaço Novo”. Na música dirigiu a série “Sessão 432hz”, onde também assina a direção de arte e nos videoclipes “Luas Para Tantas Faces”, “OGUM”, “Sol de Setembro”, “Todo Poder Curativo”, “Dia Mais Quente”, “A Bajara”, live session “No País das Amazonas, entre outros. Em Manaus também atuou com produção cultural para a banda Casa de Caba e em festivais como “Bloco na Rua”. “Chá de Papoulas”, “Pirão – Am”, entre outras. 

Oficina voltada aos realizadores, roteiristas e diretores que desejam compreender quais são as possibilidades de inovação narrativa dentro de uma premissa audiovisual, entender os tipos de conflitos possíveis e explorar tendências atuais em obras audiovisuais contemporâneas.

Narratologia é uma escola de roteiro fundada em 2019 que já conta com mais de 2.000 alunos. Com diversos cursos, a escola disponibiliza uma formação completa para roteiristas audiovisuais ministrada por professores experientes que já trabalharam para as mais importantes emissoras e plataformas de streaming.

Bea Góes iniciou os estudos de roteiro em 2015, em Los Angeles, onde escreveu e dirigiu três curtas. Mestre e Audiovisual pela USP, em 2019 fundou o Narratologia – Escola de Roteiro.

Bea é criadora e roteirista da websérie Quarentenados (indicada ao Rio Webfest na categoria melhor websérie), roteirista das duas temporadas da série Santo Maldito (Star+) e roteirista de um longa não anunciado para a Netflix. Já foi jurada de diversos concursos de roteiro e palestrante nos maiores festivais de roteiro da América Latina.

A oficina propõe uma imersão prática e teórica no campo do documentário híbrido, a partir das experiências do diretor e roteirista Marcus Curvelo e do diretor de fotografia Danilo Umbelino.

Serão quatro encontros que combinam partilha de trajetórias, práticas de filmagem com equipes reduzidas e exercícios de montagem. A oficina tem como foco a relação entre autoficção e política, pensando o documentário como espaço de invenção formal, fabulação estética e intervenção crítica.

Na primeira aula, Umbelino e Curvelo apresentam seus percursos de realização e discutem referências de documentários híbridos de baixo orçamento. Na segunda, compartilham o processo de criação de seu novo projeto, longa metragem que está sendo produzido desde as eleições presidenciais de 2022, abordando tanto seus aspectos narrativos quanto os desafios de financiamento e produção.

O terceiro encontro será dedicado a uma prática de filmagem em Manaus, na qual os participantes serão convidados a integrar a realização de cenas do filme. No quarto e último encontro, as imagens captadas serão discutidas coletivamente, com exercícios de montagem e análise sobre improviso, linguagem e construção narrativa.

A oficina é voltada para estudantes e realizadores de cinema e audiovisual que já possuem alguma experiência prévia, e que desejam aprofundar seu olhar sobre as possibilidades do documentário híbrido como campo de invenção estética e política.

Danilo Umbelino é diretor de fotografia e produtor executivo da Studio Nagô. Atua entre o cinema e a publicidade, com experiência em documentário, ficção, televisão e projetos realizados no Brasil e no exterior. Transita tanto por produções experimentais e de caráter artesanal quanto por projetos de maior escala, sempre buscando soluções visuais inventivas. Sua pesquisa no campo do documentário híbrido se destaca pela capacidade de criar identidades visuais potentes mesmo em projetos de baixo orçamento. Além da prática em direção de fotografia, tem experiência como docente e já atuou na curadoria de mostras de cinema.

Marcus Curvelo é realizador audiovisual e ator. Desenvolve uma pesquisa em cinema híbrido, explorando fronteiras entre autoficção, documentário criativo e antropologia visual. Seu trabalho busca tensionar a relação entre experiências íntimas e contextos sociais e políticos do Brasil, frequentemente inserindo performances de subjetividades pessoais em situações coletivas. A autoironia e o humor atravessam suas narrativas, abrindo espaço para fabulações documentais que misturam memória, invenção e crítica social. Conduz seus projetos de modo artesanal, conciliando equipes reduzidas e soluções inventivas de financiamento e produção.