A Boa Vista que eu vejo é a mesma que você vê? Quais imaginários narram o lugar onde mora? Onde a cidade te machuca? Onde te cura? O que te deixa mais vivo nesse lugar? O que te faz ficar aqui? A obra experimental como(ver)  a cidade registra e demarca uma Boa Vista imaginada/contada/vivenciada por pessoas moradoras de diferentes bairros, trazendo retratos e relatos sobre a cidade gerados pela memória. Esses retratos e relatos foram transcritos, reproduzidos, e colados em forma de lambe-lambe nos bairros das pessoas que, junto com o artista, dividem a autoria da obra.

Direção:

Rafael Pinto, também conhecido como Pérola, é um artista visual, professor, pesquisador, doutorando em Educação na Amazônia e arte educador com atuação no audiovisual. Rafael desenvolveu diversos projetos que integram artes visuais e audiovisual, como “como(ver) a cidade” e a animação “Híbrido”. Seu trabalho explora temas como decolonialidade e diversidade cultural a partir de Roraima na tentativa de estimular compreensões mais diversificadas das realidades culturais e sociais da região Norte do Brasil. Recentemente, foi selecionado no Rumos Itaú Cultural 2024 com o projeto “Frete Grátis para todo o Norte, Exceto para o Brasil” e no edital da FETEC – Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista com o projeto “Quem inventou o Brasil Profundo?”.

Pesquisa, Direção e Trabalho Artístico: Pérola
Direção de Fotografia: Petricor
Edição e Montagem: José Passos
Música Original: José Passos
Finalização: Gabriel White
Produção executiva: Embuá Produtora
Assistente de Produção: Edson Leite
Entrevistados e Coautores: V. I. – Moradora do Santa Tereza, L. L. – Moradora do Liberdade, I. F. – Moradora do São Bento, M. S. – Moradora do Cidade Satélite/Vila Jardim, N. S. – Moradora do Cidade Satélite/Vila Jardim, J. B. Morador do São Pedro, A. D. – Moradora do Centro, B. M. – Moradora do Pérola, A. M. – Moradora do Caranã.